Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10437.1/12211
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dc.contributor.advisorNeto, Hernâni Veloso, orient.-
dc.contributor.authorMartins, André Luís Silveira-
dc.date.accessioned2021-10-26T16:31:20Z-
dc.date.available2021-10-26T16:31:20Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10437.1/12211-
dc.descriptionOrientação: Hernâni Veloso Netopt
dc.description.abstractAo contrário do que acontecia no passado, quando as tarefas eram maioritariamente manuais e as tomadas de decisão eram centralizadas, na atualidade as organizações procuram a dinâmica e uma adaptação rápida e eficaz, visto que o ambiente em que operam é cada vez mais mutável e exigente. Contudo estas alterações acarretam consigo exigências e necessidades que são frequentemente negligenciadas pelas organizações resultando em danos tanto para os trabalhadores como para as próprias entidades organizacionais. Os postos de trabalho são cada vez menos estáticos e implicam um conjunto de esforços mentais e emocionais superiores comparativamente a situações passadas. Isto muitas vezes resulta na ameaça da saúde e segurança no trabalho levando a danos como a diminuição de produtividade. Segundo Guillemin (2019), apesar dos dados científicos evidenciarem as consequências negativas da falta de cuidado em relação aos riscos profissionais, as organizações e os “decision makers” continuam a optar por estratégias em que é dada preferência ao lucro a curto prazo. De entre os riscos profissionais podem-se destacar os riscos psicossociais pela falta de compreensão do tema por parte dos principais responsáveis e simultaneamente pela forte necessidade de melhorar a sua gestão (Neto, 2015). Para que se reconheça os riscos psicossociais do trabalho como um dos desafios para a SST é necessário que se perceba qual o peso desses riscos na saúde e qualidade de vida dos trabalhadores, qual a abordagem mais eficaz e de que forma se pode intervir proporcionando um ambiente de trabalho saudável (Costa & Santos, 2013), entendendo-se como um ambiente de trabalho saudável aquele em que todos os elementos que o constituem colaboram num processo que visa melhorar e proteger a saúde, a segurança e o bem-estar de todos os trabalhadores bem como assegurar sustentabilidade da organização (WHO, 2010). A presente investigação pretendeu identificar os níveis de incidência de fadiga laboral, stresse e burnout, perceber quais as estratégias de coping privilegiadas e de que forma estas estratégias atuam como moderadoras na incidência de riscos psicossociais num grupo de trabalhadores da zona industrial de Vila Real. Também foi analisada a capacidade preditiva da fadiga laboral, do stresse e das estratégias de coping privilegiadas relativamente ao burnout. A amostra foi constituída por um total de 108 sujeitos, sendo 37 do género feminino (34,3%) e 71 do género masculino (65,7%). A média de idades do total da amostra foi de 37 anos. Como instrumento foi utilizado um Questionário sobre Stresse e Exaustão Profissional estruturado por Neto (2016). Posteriormente para análise dos dados foi utilizado o software SPSS. Os resultados indicaram que não estão presentes níveis elevados de fadiga laboral, stresse e burnout. Quanto às características demográficas denotou-se que os indivíduos com problemas de sono apresentaram níveis significativamente mais elevados em todos os riscos psicossociais analisados, bem como uma mais frequente utilização de estratégias de coping focadas na gestão de emoções, apresentando esta estratégia de coping uma correlação positiva e significativa com os níveis de stresse. Quanto à capacidade preditiva da síndrome de burnout, tantos os restantes riscos psicossociais analisados como as estratégias de coping foram compreendidos nos modelos finais da análise de regressão linear. Explicando a relação dos riscos psicossociais analisados e das estratégias de coping com a síndrome de burnout principalmente em relação às dimensões exaustão emocional e despersonalização, evidenciando a vantagem de utilizar instrumentos que permitam analisar a presença de vários riscos psicossociais e permitindo uma visão mais ampla dos fatores de risco que poderão estar associados a determinadas situações. Com base nos resultados apurados foram sugeridas algumas medidas de intervenção que devem ser tidas em conta para futuras ações que procurem assegurar a SST dos trabalhadores em questão. Pode-se destacar um desenho de intervenção elaborado por Neto (2015) e a implementação de medidas como a introdução de ginástica laboral no trabalho, a alteração da disposição do ambiente de trabalho, ajustamento das ferramentas e instrumentos de trabalho de forma ergonômica, promover o convívio e a interação entre os indivíduos assim como pausas sempre que possível, alterações no ritmo e quantidade do trabalho entre outras.pt
dc.description.abstractContrary to what happened in the past, when tasks were mostly manual and decision making was centralized, nowadays organizations are looking for dynamics and a quick and effective adaptation, since the environment in which they operate is increasingly changing and demanding. However, these changes bring with them demands and needs that are often overlooked by organizations resulting in damage to both workers and the organizational entities themselves. The jobs are less and less static and involve a set of superior mental and emotional efforts compared to past situations. This often results in the threat of health and safety at work leading to damage such as decreased productivity. According to Guillemin (2019), despite the scientific data showing the negative consequences of the lack of care in relation to professional risks, organizations and decision makers continue to choose strategies in which preference is given to short-term profit. Among the professional risks, psychosocial risks can be highlighted due to the lack of understanding of the topic by the main responsible people and simultaneously by the strong need to improve their management (Neto, 2015). In order to recognize the psychosocial risks of work as one of the challenges for OSH, it is necessary to understand the weight of these risks in the health and quality of life of workers, what is the most effective approach and how can one intervene providing an environment healthy work environment (Costa & Santos, 2013), a healthy work environment being understood as one in which all the elements that constitute it collaborate in a process that aims to improve and protect the health, safety and well-being of all employees. workers as well as ensuring the organization's sustainability (WHO, 2010). The present investigation aimed to identify the levels of incidence of work fatigue, stress and burnout, to understand which coping strategies are privileged and how these strategies act as moderators in the incidence of psychosocial risks in a group of workers in the industrial area of Vila Real. The predictive capacity of work fatigue, stress and privileged coping strategies in relation to burnout was also analyzed. The sample consisted of a total of 108 subjects, 37 of whom were female (34.3%) and 71 were male (65.7%). The average age of the total sample was 37 years. As a tool, a Questionnaire on Stress and Professional Exhaustion structured by Neto (2016) was used. Subsequently, the SPSS software was used for data analysis. The results indicated that high levels of work fatigue, stress and burnout are not present. As for demographic characteristics, it was noted that individuals with sleep problems had significantly higher levels in all the psychosocial risks analyzed, as well as the use of coping strategies focused on managing emotions as the most frequent, presenting this coping strategy as positive and significant correlation with stress levels. As for the predictive capacity of the burnout syndrome, both the remaining psychosocial risks analyzed and the coping strategies were understood in the final models of the linear regression analysis. Explaining the relationship between the analyzed psychosocial risks and coping strategies with the burnout syndrome, especially in relation to the emotional exhaustion and depersonalization dimensions, showing the advantage of using instruments that allow the analysis of the presence of various psychosocial risks and allowing a broader view of the factors risk factors that may be associated with certain situations. Based on the results obtained, some intervention measures were suggested that should be taken into account for future actions that seek to ensure the OSH of the workers in question. It is possible to highlight an intervention design elaborated by Neto (2015) and the implementation of measures such as the introduction of labor gymnastics at work, changes in the layout of the work environment, adjustment of tools and work instruments in an ergonomic way, promoting the conviviality and interaction between individuals as well as breaks whenever possible, changes in the pace and amount of work, among others.en
dc.formatapplication/pdf-
dc.language.isoporpt
dc.rightsopenAccess-
dc.subjectMESTRADO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOSpt
dc.subjectGESTÃO DE RECURSOS HUMANOSpt
dc.subjectHIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHOpt
dc.subjectSAÚDE OCUPACIONALpt
dc.subjectSTRESSpt
dc.subjectBURNOUTpt
dc.subjectFADIGApt
dc.subjectCOPINGpt
dc.subjectIMPACTO PSICOSSOCIALpt
dc.subjectHUMAN RESOURCES MANAGEMENTen
dc.subjectSAFETY AND HEALTH AT WORKen
dc.subjectOCCUPATIONAL HEALTHen
dc.subjectSTRESSen
dc.subjectBURNOUTen
dc.subjectFATIGUEen
dc.subjectCOPINGen
dc.subjectPSYCHOSOCIAL IMPACTen
dc.titleIncidência de riscos psicossociais num grupo de trabalhadores da zona industrial de Vila Realpt
dc.typemasterThesispt
dc.identifier.tid202768139pt
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Mestrado em Gestão de Recursos Humanos

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