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http://hdl.handle.net/10437.1/9253
Título: | Histórias com arquitectura |
Autores: | Vargas, Cristina Rita da Silva |
Orientadores: | Fernandes, Miguel João Mendes do Amaral Santiago, orient. |
Palavras-chave: | MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITETURA ARQUITETURA MEMÓRIA PERCEÇÃO LINGUAGEM ESPAÇOS ARQUITETÓNICOS IMAGINAÇÃO ARCHITECTURE MEMORY PERCEPTION LANGUAGE ARCHITECTURAL SPACES IMAGINATION |
Resumo: | A literatura, tal como a arquitectura, usa símbolos e linguagens para se fazer
compreender. Os escritores recorrem às memórias e aos imaginários
arquitectónicos, de modo a criarem um fio condutor para as suas histórias e darem
um lugar às suas personagens. Através da reflexão sobre as simbioses literatura –
arquitectura e imaginário – linguagem – espaço, descobre-se que a forma mais
concreta da arquitectura aparecer na literatura é enquanto cenário, mas que
existem outras formas de apreensão da arquitectura proposta pelos escritores, tais
como, através de pensamentos, de diálogos, de desejos, do estímulo dos sentidos
perceptivos como o olfacto ou a audição, ou das relações das personagens com o
espaço. A arquitectura é ainda usada na literatura para contextualizar uma época
histórica, para enfatizar uma absurda condição humana, para fazer habitar as
personagens, para servir de contentor a recordações ou até, para ser protagonista.
Sendo o objecto literário fruto da projecção da vida real e sendo a
arquitectura objecto de leitura, somos conduzidos ao objecto habitado ou sonhado
pelo escritor, observamos as relações do ser humano com o espaço habitado,
onde encontramos paralelismos entre as histórias e as nossas vivências espaciais.
A literatura desencadeia ideias, inspira os arquitectos e permite-lhes
conhecer a diversidade de indivíduos a que se destinam as suas obras, decifrando
comportamentos, hábitos e diferentes culturas, idealizando arquitecturas,
antevendo sucessos e precavendo fracassos.
A palavra é um instrumento para criar espaço, cidade, arquitectura… The literature, such as architecture, uses symbols and languages to make itself understood. The writers attempt memories and imaginary architecture, in order to create a thread to their stories and give a place to their characters. Through reflection on the symbiosis of literature – architecture and imaginary – language – space, one finds that the most concrete architecture in the literature appear as scenario, but there are other ways of understanding the architecture proposed by writers such as through thoughts, dialogue, desires, perceptual stimulation of the senses like smell or hearing, or relationships of the characters with space. The architecture is still used in the literature to contextualize a historical age, to emphasize an absurd human condition, to inhabit the characters, to serve as containers of memories, or to be the protagonist. Being the subject of literary fruit of the projection of real life and the architecture is the subject of reading, we are led to the subject by the writer lived or dreamed, we observed the relationship of humans to the living space, where we find parallels between the stories and experiences of our space. Literature triggers ideas, inspire architects and lets them know the diversity of individuals intended their work, deciphering behavior, habits and different cultures, idealized architectures, anticipating successes and avoiding failures. The word is a tool to create space, city, architecture… |
Descrição: | Orientação: Miguel João Mendes do Amaral Santiago Fernandes; co-orientação: Maria Manuela Tomé Cerejeira Torres |
URI: | http://hdl.handle.net/10437.1/9253 |
Aparece nas colecções: | Biblioteca - Dissertações de Mestrado Mestrado Integrado em Arquitetura |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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Dissertação Cristina Vargas RECIL.pdf | Dissertação de Mestrado | 35.55 MB | Adobe PDF | ![]() Ver/Abrir |
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